Na verdade, é mais uma Biografia Profissional; Olá, me chamo Túlio Jorge de Brito Lopes, tenho 52 anos, sou casado, tenho duas meninas, uma de 10 e outra de 06 anos. Resido em Venâncio Aires – RS, à 125 Km ou, mais ou menos 2hs de carro da capital, Porto Alegre.
Nos anos 80, entre 88 e 90, Eu cursava à noite, o Auxiliar Técnico em Eletricidade , onde a Eletrônica fez parte importante do curso. Foi na Escola Estadual Cônego Albino Juchen, na época chamada de Estadual; Atualmente os jovens a chamam de CAJ. Devo muito ao que hoje sei, ao Professor Renato Martins, apesar de minhas aulas regulares serem diurnas. Foram 3 anos bem puxados!
No tempo que me restava, como já possuíamos (Eu e meu irmão gêmeo), um PC (Personal Computer, que significa Computador Pessoal), começamos a programar em Basic (Código de Instruções Simbólicas de Uso Geral para Principiantes: é uma linguagem de programação criada com fins didáticos). Fazíamos alguns programas e jogos. Tudo praticamente de “joelho” (colocávamos, um papel no joelho e saíamos escrevendo as linhas do código, como achávamos que deveria ser) Não existia Scrum, Ágile, nada disso. No início gravávamos os programas em fita cassete e mais tarde em disquetes de 5,4 polegadas, vocês não fazem ideia, mas posso garantir que era emocionante! O computdor era um MSX-Expert.
Em 1990, já com 17 anos, minha carteira era assinada como Apontador, na então Tabasa Tabacos S/A, atual Alliance One, empresa de processamento de fumo (tabaco) da cidade. O trabalho era simples, mas cansativo, ficava em pé ao lado de uma esteira lançando cartões de papel sobre os fardos. Neles constavam, a classe do fumo (tabela de classes) que era ditada por um norte americano. Lembro até hoje, Berry Kim Rose, um gigante, que tinha uma pronúncia bem carregada (Escocesa). Mas como havia prestado atenção nas aulas de inglês da Professora Inês, aproveitei a vaga e fui aprendendo cada vez mais.
Logo em 1991, como já havia manifestado minha intenção de trabalhar com informática, fui chamado para ser Operador de Safra, controlando o sistema de entrada de tabaco na empresa. Trabalhava das 14 às 16 e das 22 às 04:00 da manhã. “Na saída, era muitas vezes atacado por uma matilha de cães de rua, chegando a me jogar nos pátios dos moradores da quadra, para não ser mordido, que aventura” (risos)!
No final do ano 1991, prestei vestibular para a UFRGS, e em Fevereiro de 1992, ingressei no curso de Engenharia de Minas. Pasmem vocês, que Eu tinha um professor que fumava cachimbo na sala de aula, e era tudo tratado com a maior naturalidade. O auditório em que tínhamos as aulas, mais parecia as ruas de Londres (claro, que Eu só via em Filmes!), cheia do “Fog” (névoa) Londrino. Aprendi a desvendar onde o basalto estava em meio aos outros minérios, literalmente comendo a terra. Visitamos Minas do Leão, onde com a ajuda de um carro onde você fica quase deitado, entramos quase 2 km terra à baixo. Fiquei sabendo que o maior índice de mortandade em uma mina não era o de soterramento e sim o de choque elétrico. Foram anos incríveis, conheci gente do mundo todo. Morei sozinho praticamente por 05 anos. Consegui fazer algumas cadeiras: cálculo I (esta cadeira foi dureza, no primeiro dia de aula a professora nos olha nos olhos e diz: “Vocês estão todos rodados!”); Estava certa, repeti nesta cadeira. Lembro que fiquei estupefato! Cursei Física, Geometria Analítica: (Nesta cadeira o professor era Chileno, Xavier Garcia, falava em espanhol a aula toda, nunca esqueço, ele me chamava de “Rulio Ror-re”), e danem-se os que não entendiam. Na cadeira de Estatística, onde aprendi a usar toda a calculadora HP12C (na época), tivemos 5 professores até o segundo bimestre. Mas mesmo com tudo isso, passei com A!. É, e além disso passei por 2 greves (94 e 95). Já na cadeira de desenho técnico tive um pouco de dificuldade para desenhar em 3 dimensões. Foi muito bom, mas não consegui mais cursar, pois como eu não era pobre (ou provar que era) e poderia morar na casa de estudante e nem rico que não precisá-se trabalhar, tive que ir atrás de um emprego para me sustentar. As Engenharias, como até hoje são, se estuda nos 03 turnos, sendo assim fui jubilado (que sofreu jubilação – perda de direito à matrícula em curso).
Foi então, que em 1994 comecei minha vida profissional em Porto Alegre. Fiz minha primeira entrevista e fui aceito. A empresa era a Importadora Americana – Concessionária Ford, hoje mudou de ramo e vende Telhas de aluzinco e outros produtos relacionados. Pertence ao Grupo Axelrud. O meu primeiro trabalho, foi refazer praticamente do zero, toda a rede Unix (Unix é um sistema operativo portável, multitarefa e multiutilizador originalmente criado por Ken Thompson, Dennis Ritchie, entre outros, que trabalhavam nos Laboratórios Bell da AT&T) que lá havia. O curioso, é que na época se usava um soldador e estanho para se reparar a rede (Olha as aulas do Professor Renato sendo aplicadas). Fui apresentado ao Dataflex (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), com uma linguagem de programação de 4º geração embutida, originada do 4GL.), e comecei a programar em um sistema de uma empresa de Londrina chamado SIRC-X. Estava eu conhecendo o primeiro ERP (Enterprise Resource Planning, que em português significa Sistema de Gestão Empresarial) que na década chamavam de CRM (Customer Relationship Management que em português significa Gestão de Relacionamento com o Cliente). Mas o que eu gostava mesmo, era da parte do suporte e manutenção da rede e servidores (RISC-IBM rodando Unix).
Mais tarde em 1996, fui para a J.Malucelli Equipamentos, concessionária CASE (patrocinadora do Cocha Branca – Paraná), onde também se usava o SIRC-X, e precisavam de alguém para cuidar da área fiscal da empresa, fazendo toda a entrada e saída de notas fiscais. Fazia de tudo, desde levar peças aos clientes até ir ao banco para a diretoria. Mas o principal, era dar suporte ao ERP. Virava muitas noites fazendo a manutenção e a atualização do sistema, bem como os famosos backup’s.
Com tamanha devoção, minhas habilidades despertaram o interesse de um grande grupo, o Grupo AVIPAL, até então donos da Granóleo, Plastrela, Avipal, Solidus Financeira, Solidus Corretora de Seguros, Solidus Corretora de Valores e onde eu fui contratado em 1997, de início: Jardine Veículos S/A, Concessionária Chevrolet – atual Sponchiado Jardine (Não pertence mais ao Grupo).
Um sonho se realizava, pois, minha tarefa era criar do zero todo o CPD (Centro de Processamento de Dados), pois na época não se chamava Setor de T.I.(Tecnologia da Informação). Fiz inúmeros cursos e muitos contatos e coloquei a mão na massa.
Na época, toda a infra-estrutura era de rede Novell 4.11, nada de Windows. Era fantástico tudo rodava rápido pois as aplicações eram leves, assim aumentando o desempenho nos servidores. Só tinha um problema, não era muito confiável, digo, a rede física em si. Foi aí que começamos a refazer toda a rede em par trançado, uma novidade, pois ao invés de se prensar o conector no cabo se grimpava (ou crimpava, são correlatos) o conector RJ45, tudo muito novo. A primeira internet a cabo da NET, em Porto Alegre, foi eu quem instalou. A era da linha discada chegava ao fim.
Também atendia toda a parte de telefonia. A Alemã Siemens foi a tecnologia adotada; Sem sombras de dúvida, a melhor da época (Conforme notícias atuais, a Siemmens deixou o Brasil devido à escândalos financeiros). Usávamos herbs (amplificadores de sinal) para se conseguir falar em todos os pavilhões da concessionária. Tínhamos uma central telefônica Hicom 150, até trocarmos por uma HiPath 300. Os ramais cordless (sem fio) eram fantásticos, o sinal era bom até dentro do Shopping Iguatemi (do outro lado da rua à uns 200 m), onde fazíamos nossas refeições.
Mais tarde passamos da rede Novell para o Windows: 3.1, depois para o 3.11 (já com mais recursos para rede), então sucessivamente para o 95, 98 e quando saí de lá, deixei tudo em XP (tentamos o Vista, mas como todos sabem foi por água à baixo). De um servidor Risc de alta performance, para 4 servidores Dell de última geração.
O gravador de CD já era uma ferramenta de backup, deixando as grandes fitas DAT (Digital Áudio Tape – Fita para armazenamento de dados em formato digital) de lado. Não pelo espaço, mas pela versatilidade, bem como pela velocidade de resposta na hora de buscar algum arquivo. Mais tarde se começou a fazer backup em servidores destinados para este fim.
Também, na Jardine foi onde fiz a minha primeira troca de sistema de gestão: do defasado SIRC-X em Dataflex para o novo e moderno sistema NBS em Delphi (https:/pt.wikipedia.org/wiki/Embarcadero_Delphi) e o incrível banco de dados Oracle. Confira no link à seguir um pouco mais sobre este poderoso e atual Banco de Dados, (https:/pt.wikipedia.org/wiki/Oracle_(banco_de_dados)). Foi realmente uma mudança espetacular. Acredito que estejam com este sistema até hoje. Enviei todos os arquivos para a migração em formato texto separado por vírgula. Tive que criar diversos filtros. Foi tudo feito em um fim de semana, onde entrei sexta à noite e fui para casa na segunda pela manhã, com o gostinho de serviço realizado. Lembro que desci a enorme escadaria e vi meus colegas chegando para o trabalho, ansiosos para testar o novo e robusto ERP! Nem tanto pelo meu trabalho, mas o Dataflex (que não possibilitava a visualização de imagens), como havia comentado, era todo em caractere. Até a Empresa do SIRC-X já havia tentado utilizar o deslumbrante mas muito pesado, Visual Dataflex (não achei muita bibliografia: http://www.visualdataflex.com/). Há, mas o Delphi era ágil e sem demora todas as imagens que até então eram mostradas em catálogos aos clientes, começavam a ser ilustradas pelo sistema, direto no monitor. O sorriso estampado no rostos dos vendedores foi uma coisa que nunca vou esquecer!
Neste período, à noite, eu prestava todo o suporte à Empresa de Idiomas: Cultura Inglesa (No bairro Moinhos de Vento), e em troca eu recebia o curso completo de Inglês. (digo à vocês, era uma fortuna se eu fosse pagar). Fiz isso por vários anos.
Ainda no Grupo Avipal, no ano de 2000 (junto ao Bug do milênio), fui chamado para trabalhar na Solidus Corretora de Valores, onde um outro mundo se abria. Fiz vários cursos na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo – não sei vocês sabem mas é a única bolsa em operação no país), principalmente de segurança de rede. Também fiz muitos amigos. Era responsável por deixar o ERP trabalhando 24h, para que o sistema de homebroker (compra e venda de ações em casa) não caísse nunca. Tinha tudo em backup, como se diz hoje, alta disponibilidade (HA: High-Availability).
No nosso meio (T.I.), se costuma dizer que: “Quem tem um, não tem nenhum”, por isso se tem no mínimo dois de cada (equipamentos essenciais).
Eu consegui com muito esmero, ser o único funcionário de todo o grupo à ter a universidade paga integralmente pela empresa. Prestei vestibular para Análise de Sistemas na Unisinos (São Leopoldo) e passei. Cursei por 02 anos, onde ainda estavam com lógica de programação e o Pascal (usado para iniciantes), atualmente usam o C++ o qual pratico em casa atualmente.
Em 2004 fui me aventurar em Santa Catarina na cidade de Rio do Sul (Capital do Jeans), (distante de 600 km, de minha cidade natal Venâncio Aires) onde permaneci por 02 anos. Trabalhei na empresa Tempus Informática como Técnico em Informática, e atendia de Lages à Florianópolis. Fazia todo atendimento à Empresas e pessoas físicas. Redes, Servidores e PCs. Obs: O site costuma estar fora.Trabalhei dentro da H. Bremmer responsável por fazer as caldeiras (Gigantescas!) até da empresa Nestlê.
Em Rio do Sul, cursei 02 anos de Administração de Empresas.
Voltei em 2006, onde fui morar em Lajeado, por 02 anos. Logo consegui trabalho com um velho amigo que abrira uma empresa de informática na cidade. Isso Tecnologia. Fui chamado para gerenciar a parte de serviços, onde atendíamos de Bom Retiro à Marques de Souza. Instalávamos câmeras de videomonitoramento até em navios (localizados na Ilha da Pintada). Instalamos em várias empresas de Porto Alegre. Era o auge da coisa. A empresa também começa a investir forte em um nicho de mercado que hoje é o carro chefe – a Automação.
Cursei Administração na Univates (Lajeado) por 01 ano.
Em 2007 em uma iniciativa de outro amigo que me chamou para fazer uma parceria, cheguei a montar um provedor de internet em Venâncio Aires. Deu tudo tão certo, que a Viabol (Provedor de Internet dos Vales) o comprou.
No mesmo ano de 2007, fui chamado então para montar o CPD de uma concessionária Hyundai em Novo Hamburgo, onde o sistema também era o NBS (o mesmo da Jardine) fiquei por 3 meses e deixei tudo funcionando.
Em 2008, fui chamado pela J.A. Sphor. Concessionária Chevrolet dos Vales para um contrato de 09 nove meses, onde o desafio era grande: retirar toda uma rede defasada Unix e pôr uma rede par trançado e novos servidores e nobreaks. Contratei uma equipe lá da cidade mesmo. E também em um fim de semana, deixamos tudo pronto e até colocamos uma parede à baixo para que uma empilhadeira colocasse o novo nobreak no novo CPD. Eu prestava todo o suporte do sistema aos usuários tanto na matriz como na filial em Venâncio Aires – RS (no trevo).
Fiz 01 ano de Administração no campus da UNISC aqui em Venâncio Aires.
Em 2009 fui trabalhar na Tabacos Marasca, outra grande empresa de processamento de fumo (ou tabaco como queira chamar), onde fui contratado como Analista de Sistemas. Era encarregado de todo o suporte aos usuários e toda a manutenção dos computadores e impressoras bem como toda a rede lógica (par transado e fibra-óptica), tanto do chão de fábrica bem como no administrativo. Fui responsável pela troca de link de dados da Matriz com a filial em Cerro Grande do Sul – RS bem como Prudentópolis no Paraná (atualmente não pertence mais à Empresa).
Por fim entrei na UNINTER – EAD onde cursei Tecnologia em Processos Gerenciais. Similar ao curso de Administração de Empresas (demoninação Tecnólogo). E finalmente, consegui concluir um curso. O importante que é considerado pelo MEC como um curso superior ou seja uma graduação.
Em 2010 um novo desafio se apresentou, fora chamado para trabalhar no comando do Setor de T.I. da Prefeitura Municipal de Venâncio Aires com o cargo de Coordenador, onde no link Profissional, deste Portfolio você pode verificar todas as minhas realizações.
Neste período, em 2016, uma coisa dolorosa acometeu toda minha família, a perda de uma Tia Avó por parte materna. Perdera a luta contra o câncer. Noemy da Costa Machado ou Tia Mimi como todos à chamáva-mos era uma lutadora, participava ativamente do Lions Club e era Pratona de diversas entidades na cidade e região. Tia Mimi também lutava incansavelmente pela Saúde no Município. Mas ela nos deixou um legado. Não muito depois de sua morte o Prefeito na época, Dr. Airton Artus à homanageou, fazendo o anúncio de que daria o nome da nova UTI Néo Natal do Hospital São Sebastião Mártir, de UTI Noemy da Costa Machado. Link1 e Link2
Bom, voltando, no dia 31 de dezembro de 2016 fui desligado da Prefeitura Municipal de Venâncio Aires, onde coordenei o Setor de T.I. por quase 8 anos e meu cargo era de CC (Cargo em Confiança) assim como um contrato de trabalho por tempo determinado, o meu tempo acabou assim que a nova gestão assumiu.
Mas nada como um dia depois do outro, para dar um ânimo, um “Gás” como diz a garotada! É mas não foi bem assim comigo, durante 1 (um) ano e 4 (quatro) meses inteiros fiquei tentando conseguir uma colocação no mercado de trabalho, não só de Venâncio, mas de todos os Vales, Taquari e Rio Pardo. Digo a vocês, para um quarentão que já fez muitos bons trabalhos, ser visto como um auxiliar, assistente ou até mesmo um colega, na grande maioria das empresas eu só ouvia: “Isso não é pra ti, tu não vai se adaptar, teu salário era muito maior”, quando eu queria apenas uma chance para mostrar do que eu era capaz!
Pois bem, a oportunidade surgiu em um empresa de tecnologia e Datacenter de Santa Cruz do Sul. Aos 03 (três) dias do mês de abril de 2017 comecei minha primeira experiência depois da Prefeitura.
Reformulei todo o Datacenter, deixei mais seguro, refiz os Firewalls (na verdade só existia um), então criei outro e fiz uma redundância em HA (High Aviability) alta disponibilidade (se um cair o outro entra de imediato).
Parecia ser um ótimo começo, mas ficou nisso, inúmeras horas horas extras depois, muita cobrança e pouco retorno, levantar as 05:30 e chegar em casa muitas vezes depois das 21:00, aguentei por 3 meses então ao final do contrato de experiência nem a empresa nem eu queríamos mais isso.
Me deparava, mais uma vez, entre os 13 milhões de desempregados do País. Uma situação nada agradável, posso afirmar!
Neste período, estudei e prestei alguns concursos, fui fiscal outras tantas e como não poderia deixar de ser, fiz alguns “bicos”- consertei alguns computadores e fiz alguns trabalhos para uma rede de farmácias.
Descobri como fazer uso do tempo, quando não estava muito desanimado ou procrastinando!
Foi então que decidi abrir um MEI (Micro Empreendedor Individual) e depois quase mais 1 (um) ano desempregado, em 12 de Abril de 2018, eu tinha minha própria empresa. Estava muito animado. Até consegui fazer um Certificado Digital, válido por 1 (um) ano e de graça, graças a amigos do ramo. Em uma viagem de negócios, acompanhei o amigo representante da Valid Certificadora Digital à Porto Alegre e em uma tarde voltei com meu Certificado, me permitindo emitir NFs como Pessoa Jurídica.
É mas nem tudo são rosas, em quase 1 (um) ano de empresa emiti 5 (cinco) Notas Fiscais e pagava todo mês em torno de R$ 59,00 (INSS, Tributos e taxas).
No início do ano de 2019, encerrei minhas atividades como Micro Empreendedor Individual. Descobri que quem tem MEI recebe FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) caso tenha a carteira assinada, mas não recebe os benefícios de Seguro Desemprego em caso de demissão.
Uma informação importantíssima para que quer abrir uma MEI: O Portal do Micro Empreendedor Individual é único e exclusivamente este: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor
Não é .com.br e nem .org.br, estas são plataformas de empresas que cobram pelos seus serviços!
Vou deixar o link das Certificadoras (para fazer o seu certificado digital) com quem já trabalhei e confio:
Empresas Privadas:
https://www.validcertificadora.com.br
Bancos:
http://www.caixa.gov.br/empresa/identidade-digital/Paginas/default.aspx
http://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw02hn_conteudo_detalhe2.aspx?secao_id=3369
Uma dica: As empresas privadas levam bem menos tempo e são menos burocráticas, já os Bancos…!
Gosto de dizer que “Nasci na era da informatização, pois conheci do Basic ao Java, do Unix ao Linux e da Novell ao Windows, mas sempre gostei do MS-DOS”.
Hoje sou um aficcionado usuário de Linux !
Atualmente presto serviço de consultoria e manutenção de computadores, redes etc. Também ensino pessoas da melhor idade a usarem seus computadores e smartphones.
No dia 12 de abril de 2018 abri um MEI (micro empreendedor individual). E registrei um site para poder melhor atender à todos os que possam se interessar! (Atualmente Desativada)
Dê uma passadinha lá e confira!

Ainda em 2018, no dia 14 de agosto, ingressava em um ramo totalmente novo para mim. O de Postos de Combustíveis!
Depois de 1 (um) mês e umas 5 (cinco ) entrevistas mais tarde, fui admitido. O Grupo era o JP Santa Lúcia de Santa Maria, grupo forte e renomado.
Logo de cara fora chamado para uma viagem à cidade de Ibirubá, onde meu Gerente e Eu, aprenderíamos o novo sistema e repassaríamos o conhecimentos para a rede. Mas já de cara não foi nada disso, fui incumbido do caixa do posto, e também fazer às vezes de frentista e auxiliar de serviços gerais.
Não posso negar que aprendi muito sobre o negócio e fiz muitos bons amigos. Outros até de longa data que não via. Por conta do destino, coincidência ou não era o mesmo posto em que passei boa parte de minha infância quando morei com meus pais no sítio que fica a uns 300 metros dali.
Aprendi a utilizar mais de 10 (dez) tipos de maquininhas de cartão, bem como aprendi a dar entrada na famigerada Carta Frete (outras dezenas de modalidades). Entendi como funciona o descarte de óleos e lubrificantes e também entendi melhor como funciona a vida do caminhoneiro neste País.
Fiquei sabendo então que seria papai novamente logo no meu primeiro mês de trabalho.
Meu horário era tarde e noite, e quando digo noite, cheguei à sair do posto algumas vezes por conta do sistema até 02:00 da madrugada.
Tentei dar conta da melhor forma possível, mas já estava ficando cansado.
Dentre essas idas e vidas da sorte ou destino, como queiram chamar, no mês de agosto de 2019, me cadastrei na Nota Fiscal Gaúcha numa terça-feira e na quinta fui sorteado. Claro só pude sacar o dinheiro lá em dezembro, mas ajudou muito.
Mas tive uma surpresa inesperada, um dia passando por uma grande rede de farmácias, encontrei a Coordenadora regional que me fez um convite (claro nós já nos conhecíamos) se eu gostaria de trabalhar para a rede. Eu disse que sim, pois seria mais perto e poderia chegar mais cedo em casa. O salário é quase o mesmo do posto, claro não de cara mas agora já se equivale.
A rede de Farmácias é a São João, com mais de 700 farmácias nos estados do RS, SC e PR, Sediada em Passo Fundo – RS.
Estávamos em Outubro de 2020 e Eu era caixa/balconista de farmácia. Claro, sempre em busca de uma colocação melhor no mercado, onde eu poderia ensinar mais e aprender mais ainda!
No dia 28 de fevereiro de 2021, me desliguei da Rede de Farmácias São João, onde fui acolhido, fiz muitos amigos os quais cultivo até hoje.
Consegui voltar para o meu habitat, T.I., onde o meu empregador tem contrato com uma das maiores metalúrgicas da cidade e prestamos serviços em T.I. coordenando este setor na empresa.
Também atendo clientes deste empregador, na Capital e na Grande Porto Alegre.
Tenho aprendido muito, bem como tenho podido ensinar à 3 jovens que estão apostando na carreira de Técnico em Informática.
Já no dia 14 de Junho de 2021, me desliguei da empresa de informática, e tive uma grata surpresa, tão logo ficaram sabendo que eu estava “Avaliable”, quero dizer: disponível no mercado de trabalho, fui recontratado na Rede de Farmácias São João, onde acredito ter desempenhado um bom trabalho e por isso fui reconhecido e valorizado!
No dia 04 de abril de 2022, novamente o universo me provê a volta ao mercado de trabalho, fazendo aquilo que me dá mais prazer: “Trabalhar com Tecnologia”, agora em uma das empresas de grande porte do setor Metal-Mecânico, Venax Eletrodomésticos Ltda. Muito obrigado Família Venax, por esta Oportunidade! Também no Link Profissional, pode-se ter uma ideia de tudo que pude contribuir e também aprender na Indústria!
Depois de quase 02 anos de muito trabalho e muito aprendizado, aos 26 dias de fevereiro de 2024, chega ao fim minha jornada na Venax. Tenho só que agradecer, por tudo que fui capaz de realizar e por tudo que ainda tenho que aprender para evoluir. Portanto Muito Obrigado família Venax!
Que venham os desafios, e como dizem os jovens bora lá!
E em março de 2024, os desafios me encontraram novamente: para isso vou abrir um novo capitulo nesta Biografia assim com fiz na minha vida, uma guinada de 180º: seja bem-vinda C3 Telecom:
Obrigado Senhor por tudo que tens me oportunizado!
Atenciosamente,
Túlio J.B. Lopes – Venâncio Aires – RS – Cep: 95800-000
